terça-feira, 21 de julho de 2009

O começo do fim as margens do Lago Titicaca! =)







Muito bom dia, caros integrantes e leitores (de fato já não assíduos, afinal depois de tanto tempo...) e com imenso prazer que eu venho aqui hoje trazer o desfecho da nossa GRANDE aventura a vocês, mas antes deixe-me contar tudo quanto nos aconteceu até agora. Apesar do tempo acho que vocês se lembram que na última postagem nós estávamos em Tacna e que de lá nós seguiríamos viagem até Puno, pois é, mas vocês conhecem aquela poesia que diz que no meio do caminho tinha uma pedra?! Então, no meio do nosso caminho e mais ou menos perto das seis da tarde (o que já muitoooo escuro no Peru) tinha cidadezinha chamada Desaguadero que na melhor das hipóteses lembrava muito uma favela, e na pior é melhor nem falar... Lá esta va acontecendo uma feira, ou seja todas as ruas estavam lotadas de pessoas, todas claro, tipicamente peruanas com saias e chapéus no melhor estilo “oi, eu sou nativo!”, até aí tudo bem, afinal nós só queríamos um lugar pra dormir e enquanto o Abdiel e o Jair procuravam eu e a Amélia ficamos na praça tomando conta da moto. Pra quê né?! De repente começou a surgir gente de tudo quanto canto, homens, mulheres, crianças, adolescentes, nós simplesmente viramos a maior atração da praça principal e definitivamente não sabíamos direito como agir, não tinha de forma alguma como ser hostil, afinal se você é tratado com hostilidade é com hostilidade que você responde, então nós ficamos na nossa, somente respondendo as perguntas que nos eram dirigidas, foi quando o susto passou e nós conseguimos perceber que muito mais que maldade ou qualquer coisa do gênero o que eles tinham era muita curiosidade e aí nós conseguimos relaxar. Quando o Abdiel voltou , ele me puxou e me levou pra ver todos o hotéis que tinham na cidade (que não passava de três). Na hora em que eu entrei no primeiro hotel, a primeira coisa que eu pensei foi ”Agora eu sei porque foi que nós trouxemos sacos-de-dormir!” Pensem numa espelunca?! Horrível, mas se não tinha outro jeito, era bem melhor que dormir no tempo ou no carro. Vamos encarar, foi o que eu pensei! Felizmente no terceiro hotel que nós entramos tinha colchões e lençóis limpos, além de água quente no chuveiro, nossaaaaa, o alivio foi geral, apesar de pequeno e apertadinho o lugar era decente e ainda tinha garagem. Apesar do susto inicial nós conseguimos ficar muito bem instalados, quando surgiu um outro dilema, “O que nós vamos comer nesse lugar?”. Foi quando o Abdiel teve a genial idéia de pedir a comida da casa do dono do hotel, teve a idéia e pediu mesmo! Acho que o cara ficou meio espantado conosco, mas trouxe a comida ainda na panela pro nosso quarto, na maior das boas intenções nos serviu com os pratos da casa dele enquanto nós nos esforçávamos ao máximo para permanecer quentes (fazia menos dez graus do lado de fora! Bendito mini-aquecedor!) debaixo das cobertas. Naquele dia nós comemos na cama e não demoramos muito a dormir na ânsia de poder chegar em Puno no dia seguinte. O que eu mais pensei antes de dormir naquela noite foi no quanto a gente se engana com as coisas, situações e pessoas. Naquele lugar no meio do nada e de péssima aparência nós fomos mais bem tratados do que em muito lugar onde o dinheiro impera. Tenho tido a impressão cada vez mais constante que o mal das pessoas é ou subestimar ou superestimar, em qualquer das situações acreditem vocês podem se surpreender!
No dia seguinte nós seguimos viagem rumo a Puno, uma das maiores cidades do Peru as margens do Lago Titicaca, caminho para Cuzco e uma cidade cheia de bons restaurantes, bons hotéis, além claro, cheiaaa de turistas! Lá nós ficamos num hotel chamado Sol Plaza Hotel, um hotel super bom, com um dono super atencioso que no dia seguinte nos levou até a saída da cidade pr a que nós não tivéssemos que pagar um táxi. Foi um dia definitivamente p/ descanso! Pensem numa felicidade!
Na proxima postagem eu termino de contar o resto da historia...
Aqueles que nos acompanham...Beijos!

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